domingo, 1 de dezembro de 2013


Fonte: (Imagem do Google)
Por Clycia Macedo
O mercado de trabalho esta cada vez mais exigente, o cidadão tem que no mínimo ter cursado o 2°grau, se possível estar cursando o nível superior, ter uma pós-graduação, falar pelo menos uma língua (Inglês ou Espanhol) e estar sempre se atualizando na sua área. E mesmo assim ainda há em média 65% de chance de continuar desempregado, isso ocorre por causa da competitividade entre profissionais.
Cordeiro RJ
Se isso já ocorre com pessoas sem nenhum tipo de deficiência, imagine com pessoas que possuem algum tipo de incapacidade física. Entre 10 pessoas com deficiência, apenas um consegue emprego. Isso acontece porque o empregador acredita que sua incapacidade influenciara seu trabalho e sua produtividade. Mas ao contrário disso, é comprovado que pessoas com dificuldade não são sinônimo de limitação e sim de superação.
Muitas empresas só contratam pessoas com deficiência pela obrigatoriedade da lei. Em um país de estrutura econômica instável como o Brasil, com um quadro alarmante de desemprego, além disso, a falta de informações sobre a deficiência, aliada à possível crença de que seu portador não irá corresponder às necessidades impostas pela produtividade, pode acabar gerando antagonismos quanto à absorção dessa mão-de-obra pelas empresas.
Esse problema também é agravante para ex-detentos, que depois de terem cumprido sua pena, ainda são julgados pelos crimes cometidos, muitas vezes hediondos. Isso acontece por que muitas empresas ainda possuem receio, mesmo por eles já terem pago suas dívidas perante a lei. Mas assim como a deficiência, esse quadro pretende ser mudado a partir da Lei Estadual 6.346, que consiste em reservar 5% das vagas de emprego em empresas prestadoras de serviço ao governo fluminense, para pessoas do sistema penitenciário do estado ingressar na sociedade.
O que minimiza a situação de ambos os casos, é que ainda há empresas que abrem espaços à pessoa com deficiência e a ex-presidiários, para conscientizar a sociedade que apesar do que sofreram, eles possuem condições de exercer um trabalho digno como qualquer outro cidadão. Uma dessas empresas que disponibiliza vagas para penitenciários que ainda cumprem sua pena, é a Tem Quem Queira, que reutiliza material reciclável para produzir bolsas, carteiras, cestas, avental, entre outras coisas. As horas trabalhadas são contadas para a remissão das penas, além de salário, carteira assinada e demais direitos trabalhistas. E no site do Indeed, você pode encontrar vagas, desde assistente comercial até arquivista.
Um pouco da realidade de pessoas com problemas auditivos
 "Sim, dificuldade claro, mas eu sempre fui fiel ao emprego para conseguir um futuro melhor na minha vida. Crescer e ser sempre inteligente para ter um futuro próspero. Há trabalho e empresas muito boas, mas com baixo salário, já para ouvinte é mais rápido e mais valorizado. Cada deficiência é especial, eu queria fazer e trabalhar igual a todo mundo. A surdez não é mais um grande empecilho, mas eu já percebi que no meu trabalho e empresa, que os deficientes tem sim salário muito pouco e já de pessoas ouvintes o salário é mais alto, impossível competir com ouvinte", declarou a coordenadora escolar Shirlei Barros, de 27 anos.
"Consegui emprego com muito esforço. Oportunidades para pessoas especiais são muito difíceis, vai demorar, mas acho que tem vagas para todos, só que é muito concorrido", contou o atendente Marcio Guimaraes, de 38 anos.

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