quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Fonte: Divulgação

Por Clycia Macedo

A implantação das UPP'S (unidade de Polícia Pacificadora) em algumas áreas do Rio, principalmente na Zona sul, causou uma migração da violência para áreas mais pobres, como o subúrbio da cidade. Lugar rodeado de grandes favelas e conhecido pelo alto índice de criminalidade.

Encontramos um levantamento feito pelo portal UOL , que mostra no subúrbio uma taxa de homicídio 1.900% maior do que em bairros pacificados. A taxa de homicídio na região de Bangu e Realengo é de 39,4 casos por 100 mil habitantes. A região é campeã de mortes violentas da capital.

Das 23unidades pacificadoras, apenas duas estão instaladas na zona oeste (Cidade de Deus e Batan), a maior parte delas ainda ocupada por meliantes é subordinada ao poder da milícia, cerca de 6 milhão de moradores, 26% da população carioca e 37,5% já assistiram os tipos de mortes registradas na capital, só no ano de 2012. 

A região de Realengo é uma das mais violentas

Diante esses dados, o blog achou importante passar para os leitores algumas dicas de segurança. Buscamos em sites especializados alguns conselhos para fugir de assaltos, roubos, etc. Bom, aqui vai..

Assaltos:

A dica mais importante é nunca reagir, ligar para 190 e buscar orientação da Polícia Militar.

Evitar rotinas, sempre criar novos itinerários e estar sempre atento na rua e ao sair de casa.

Estacionar em lugares movimentados e de preferência com iluminação.

Evitar deixar objetos de valores no interior do carro ou deixar objetos no porta luvas, como documentos.

Observe as pessoas suspeitas próximo ao veículo, ao estacionar ou ao parar em algum cruzamento.

Tome cuidado com rodas, som e outros acessórios para não despertar a atenção de meliantes.

Usar sistema de alarme, chave geral e corrente na direção. 

Em residências: Atenção em áreas internas e externas.

Em transporte coletivo:  Ande sempre com o dinheiro da passagem contado ou dê preferência aos vales transporte; cuidado com carteira, bolsas, celulares, correntes, etc.

Em ônibus com poucos passageiros, procure viajar próximo ao motorista; Evite ficar sozinho em pontos de ônibus isolados.

Mantenha a bolsa na frente do corpo; Não carregue muito dinheiro ou objetos de valor, grandes quantias de dinheiro ou cartões de crédito, se não houver necessidade e muito menos deixe a carteira no bolso de trás.
Ao notar que está sendo seguido, procure mudar várias vezes o lado da calçada.

Evitar transitar utilizando jóias, tênis ou roupas caras; Não abra a carteira ou a bolsa na frente de estranhos.
Ao sair sozinho, procure sempre ficar no centro da calçada e na direção contrária ao trânsito. Fica mais fácil perceber a aproximação de um veículo suspeito.

Não deixe de comunicar a presença de elementos suspeitos nas proximidades de sua casa.

Ao retornar, notando algum sinal estranho (porta aberta, luzes acesas, etc.), não entre em casa, chame a polícia.

Sequestros:

Não reaja em nenhuma circunstância; Procure obedecer todas as exigências do bandido. 

Tente observar as características físicas, cicatrizes e marcas; Peça auxílio à polícia assim que for libertado.

NÃO ESQUEÇAM: NÃO REAJA E LIGUE IMEDIATAMENTE PARA 190 

Encontramos no site DICASEG mais dicas de segurança, vale a pena conferir. No site da PMERJ (Polícia Militar do Rio de Janeiro) também é possível saber mais dicas de como se prevenir de um possível sequestro.

FIQUEM SEMPRE LIGADOS:

Nas Compras: Procure não ir às compras sozinho. Se possível leve alguém para acompanhá-lo, é mais seguro;

Nunca deixe sua bolsa ou compras em locais onde possam ser roubados;

Prefira pagar suas contas com cartão ou cheque. Assim você não precisa conduzir grandes quantias em dinheiro;

Procure não entrar em lojas muito cheias. Faça suas compras em horários de menor movimento;

Evite carregar muitos pacotes para não ocupar as duas mãos;

Nunca mostre dinheiro em lugares públicos, especialmente em bares, restaurantes, cinemas, lojas, barracas de camelôs, etc.

No caso de furto ou qualquer ocorrência policial, não perca tempo, comunique imediatamente à delegacia de polícia mais próxima da área.

Nos Terminais Rodoviários, Ferroviários, Cais do Porto e Aeroportos:  Não aceite ajuda de pessoas não credenciadas interessadas em carregar sua bagagem;

Nunca deixe a sua bagagem sem ninguém de confiança olhando;

Cuidado com menores no aeroporto ou na rodoviária;

Ao despachar qualquer bagagem, inclusive de mão, verifique se estão muito bem fechadas;

Coloque identificação visível em todas as suas bagagens;

Ao viajar de ônibus, evite carregar objetos de valor e principalmente grandes quantias em dinheiro;

Nos ônibus interurbanos, desconfie de passageiros que sobem fora dos pontos de parada e sem bagagem.

Por Clycia Macedo

Por Clycia Macedo

Alguns bairros da Zona Oeste estão sofrendo com a falta constante de energia, moradores relatam que falta luz pelos menos uma vez por semana. “ Toda hora acontece isso, a pessoa chega em casa e não tem luz, o calor está insuportável e vai piorar com a chegada do verão.” Contou Dona Lúcia Maria, moradora de Realengo.

Os bairro de Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro, Realengo e Bangu são os mais atingidos, até a área comercial está sofrendo com a falta de energia. “Outro dia o Shopping Bangu ficou fechado o dia todo, não tinha luz em lugar nenhum, acabou lá para as 14h e só voltou no inicio da madrugada, é um absurdo.” Relata Felipe Martins, morador de Bangu.


Por Clycia Macedo

Alguns moradores já tiveram prejuízos maiores, equipamento elétrico queimado e alimento perecível estragado. Procuramos a Light, que informou está trabalhando para solucionar os problemas, mas que ainda não sabe a causa dos apagões, hoje foi possível encontrar várias equipes técnicas nas ruas. Esperamos a solução imediata e tranquilidade para os moradores nessa época do ano tão quente.

Fonte: Imagem do Google

Por Paula Eduardo

Uma série de televisão tem chamado (minha) atenção ultimamente, American Horror Story. Produzida pelos norte-americanos Ryan Murphy e Brad Falchuk, o genêro é considerado como terror-drama. A cada temporada são contada novas histórias com diferentes personagens, tendo seus desfechos ao fim da temporada.

A série é transmitida na televisão pelo canais fechados FX nos Estados Unidos e FOX no Brasil. A primeira temporada estreou em 5 de outubro de 2011 nos EUA e 8 de novembro de 2011 no Brasil. A segunda temporada estreou em  outubro de 2012 no Brasil. No dia 6 de novembro de 2013, a FOX renovou a série para a quarta temporada, com previsão de estreia para o fim do ano de 2014.

Atualmente, a série está na terceira temporada e tem como protagonista a veterana atriz Jessica Lange, elogiadíssima pelo público e crítica. O enredo é desenvolvido ao redor de uma espécie de escola para bruxas aprendizes, mostra um conflito entre bruxas e feiticeiras vudu.
  

Fonte: Imagem do Google

Há três séculos atrás o vilarejo de Salem, foi tomado por uma onda de intolerância e  fanatismo religioso, vitimando quase vinte pessoas. Esse infeliz incidente, e a caça às feiticeiras que então se desencadeou, serviu como um alerta para que os princípios de liberdade religiosa fossem assegurados na história dos Estados Unidos. As bruxas de American Horror Story são descendentes de Salem.

Um dos pontos negativos da série, é o fato de que as bruxas não aparecem estudando e praticando bruxaria, em vez disso elas parecem ter superpoderes (capazes de fazer um onibús capotar e pegar fogo, só com olhar e matar uma pessoa no ato sexual, sim, é isso mesmo! Faz lembrar a personagem Vampira dos X-Men, né?!).

Vários personagens morreram e foram ressucitados na temporada atual, inclusive em um mesmo episódio, por simples vontade de uma determinada bruxa. Mas, tudo isso não deixa de ser interessante de assistir. 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013


Fonte: Imagem do Google

Por Bruno Antonio


Era uma vez, em um castelo distante, uma princesa muito bela, que como todas as outras esperava a chegada do seu lindo príncipe. Um belo dia, enquanto suas irmãs se arrumavam para um grande baile, ela limpava a cozinha choramingando, até que apareceu uma fada madrinha e, como se isso não fosse algo espantoso, a menina corre em sua direção:
- Fada madrinha, é você?
- Sim, sou eu, minha menina. Estou aqui para que você possa ir ao baile.


No baile, ao encontrar-se com o príncipe, a alegria toma conta do seu coração, mas o medo do término do feitiço foi maior, fazendo-a sair correndo e deixando um lindo sapato pelo caminho.

No dia seguinte, o príncipe procurava por todas as casas da cidade a dona daquele lindo pé, ao encontrar, algo inusitado acontece:
- Achei! Nossa!!! Não acredito que encontrei a dona desse lindo salto. Estou pronto para fazer-lhe um grande pedido!
- Sim, diga, meu lindo príncipe!
- Será que você poderia emprestar o outro pé? Semana que vem vou ao baile gay da cidade vizinha e ficaria perfeito com o meu modelito.


Um pouco assustada, ela permite que o príncipe leve o sapato. Assim, todos viveram felizes para sempre, ou melhor, só o príncipe, que encontrou o homem dos seus sonhos no baile, já a nossa menina continuou varrendo e varrendo para sempre.
 
Por Monique Barreto  (A banca da universidade e seu novo dono)

Por Monique Barreto
  
Localizada logo na entrada principal da Universidade Castelo Branco (UCB) de Realengo, pode-se observar uma completa Banca de jornais e revistas. Fundada há 28 anos, a banca que abre diariamente possui os principais jornais e revistas, oferecendo tantos aos universitários quanto aos estudantes do Colégio de Aplicação Dr. Paulo Gissoni (CAP), as principais notícias e machetes do dia e vários tipos de revistas que auxiliam os alunos em pesquisas escolares, proporcionando a todos o fácil e rápido acesso as informações.

Muitos universitários com jornada dupla de faculdade e estágio, precisam sair de casa na correria e encontram na própria Universidade onde comprar um jornal e ficar atualizado sobre o que está acontecendo. Segundo Rogério Silva, 34 anos, atual vendedor na banca, o jornal mais vendido é o Extra: ''Apesar de não ser o mais barato, o jornal Extra oferece trocas. Se a pessoa comprar ele diariamente, geralmente possui selos, que após juntar um certa quantidade pode trocar por algum item e isso atrai as pessoas, principalmente os jovens universitários.'' afirma ele.

 

Por Monique Barreto (Estudantes do CAP olhando os jornais)


Outro fator importante para a comunicação, é poder recarregar os celulares com créditos comprados diretamente na banca, já pela manhã, é o que afirma a estudante de propaganda e publicidade, Camila Rocha, de 21 anos: '' A banca de jornais da faculdade, é o que me salva quando tenho que por créditos de emergência. Na maioria das vezes estou correndo de manhã e é mais fácil de parar pra comprar um jornal ou revista lá, porque já estou na faculdade'' disse ela.

O falecimento do Sr. Ari, dono da Banca no início do ano a manteve fechada por sete meses, sendo reaberta somente em Julho deste ano, sob os cuidados de Rogério. Com a banca aberta novamente, os alunos e universitários voltaram a ficar atualizados com principais notícias.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Fonte: Divulgação
Por Paula Eduardo

Olhávamos para o passado, não tão longínquo, com uma espécie de saudosismo hereditário de quem não sabe decidir se anseia ou só admira."Diretas Já! São uma verdadeira revolução". Frases como essa permearam pensamentos à respeito da política no país, parecia algo único, de outra geração, dos livros de história, afinal, os jovens estão alienados e com tanta tecnologia e seus aparatos cada vez mais modernos, estava praticamente decretado que ninguém mais liga para nada.

Eis que, nas eleições de 2012, as redes sociais assumem um papel de insatisfação e apoio de preferências políticas, nas atualizações de "status" em sua grande maioria não se via pessoas (principalmente jovens como eu), escrevendo sobre sentimentos ou atitudes banais como ir ao bairro tal com fulano e ciclana.

Depois do desfecho das eleições, do resultado do segundo turno, havia ainda uma atmosfera diferente, os comentários diminuíram mas não subitamente. Todos sabiam que uma das medidas dos novos governantes seria o aumento no valor das passagens de ônibus, mas muita gente não estava disposta a pagar o preço, literalmente.
Fonte: Divulgação
O mês era junho de 2013, as novas tarifas já estavam com data marcada para entrarem em vigor, o burburinho na internet ganhava maior proporção, e então, nas capitais do Brasil surgiram as manifestações, com data, hora e local marcado. A medida em que o dia da nova tarifa seria cobrada se aproximava, protestos aconteciam em todo o país, reunindo mais pessoas, de todas as idades e de diferentes classes sociais.

O Brasil, sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, estava sendo noticiado no mundo todo, eram divulgados atos de "vandalismo" (palavra essa que, acredito eu, que nunca foi tão usada antes na TV).

Dia 21, foi um dos mais marcantes, foi quando milhares de pessoas com cartazes e gritos, que deixavam explícitos pedidos de todos os tipos, preencheram as ruas do centro do Rio de Janeiro sendo  contidas pela polícia de maneira enérgica (ah, os eufemismos... sempre se fazem presentes nessas "situações").

Pois bem, depois da efetiva cobrança da passagem, o governo retrocedeu. Quer dizer, ao menos o preço anterior é que voltou a ser cobrado. Esse fato, fez aqueles que tentavam se manter um tanto quanto descrentes ao que estava acontecendo, ficarem surpreendentemente esperançosos.

Com toda a certeza, haverá imagens emocionantes nas retrospectivas de fim de ano, mas sem querer cortar o clima (já cortando), o que o povo vai fazer de agora em diante?
Revolução: "movimento súbito e generalizado, de caráter social e político, por meio do qual uma grande parte do povo procura conquistar pela força o governo do país, a fim de dar-lhe outra direção" (definição do dicionário Michaelis). 
Contudo, gostaria mesmo de saber se "a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor", passou?!
Fonte: Divulgação
Por Thamires Lopes

ONG TETO CONSTROI CASAS PARA MORADORES DE COMUNIDADES DO RIO JANEIRO E DO MUNDO. 

Através da iniciativa de um grupo de jovens que trabalhavam para superar a pobreza de algumas pessoas, que enxergavam urgência em comunidades com situações precárias e foram mobilizados a construírem moradias de emergência, em conjunto com as famílias necessitadas que viviam em condições desumanas, surgiu a ONG TETO. 

Essa iniciativa tornou-se um desafio instituicional que atualmente é compartilhado em todo o continente latino americano e Caribe. O Chile foi o país onde todo esse trabalho ganhou vida e hoje funciona em 19 países, são eles: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

A ONG TETO busca superar a pobreza e construir moradias dignas para os moradores de comunidades com ajuda dos próprios e voluntários. As casas são feitas de painéis pré-fabricados de madeira, possuem 18m² e são construídas em dois dias. As casas depois serão pintadas, duas semanas após a construção. Durante todo o evento, os voluntários ficam alojados em escolas nas proximidades da comunidade. O foco é o trabalho com jovens entre 18 e 30 anos de idade. Voluntários nesta faixa etária poderão participar da construção. 

Ao longo do trabalho, a ONG busca trabalhar com assentamentos que vivem em um alto grau de precariedade com casas feitas de restos de madeira, papelão, lonas, etc. e sem acesso a um ou mais dos três serviços básicos (água, luz e saneamento básico). A área de Detecção e Designação faz um levantamento destes locais e vai visitá-los, elaborando um relatório inicial sobre o assentamento que indicará se poderá futuramente trabalhar naquele local.

Em agosto, foi realizada a primeira ação da ONG no Rio de Janeiro, no Jardim Gramacho. A Detecção Massiva consiste em entrevistar 200 famílias. Seis delas foram escolhidas para serem beneficiadas com a construção de suas casas onde muitas famílias vivem em situação de extrema precariedade e miséria após o fechamento do aterro.

Fonte: Divulgação
OBJETIVOS DA TETO: 

  • O fomento ao desenvolvimento comunitário. O desenvolvimento comunitário é considerado o eixo transversal da intervenção do TETO.
  • A promoção da consciência e ação social, com ênfase especial na formação massiva do voluntariado crítico e propositivo, trabalhando em campo com os moradores das comunidades e envolvendo diferentes atores da sociedade no desenvolvimento de soluções concretas para erradicar a pobreza.
  • Incidência em política, que promova as mudanças estruturais necessárias para que a pobreza não continue avançando e diminua rapidamente.
  • A missão dessa iniciativa é trabalhar sem descanso nas comunidades precárias para superar a extrema pobreza, através da formação e da ação conjunta de seus moradores e jovens voluntários, promovendo o desenvolvimento comunitário. Denunciando a situação na qual vivem as comunidades mais excluídas e incidindo, junto a outros, com a visão de construir uma sociedade justa e sem pobreza, onde todas as pessoas tenham oportunidades para desenvolver suas capacidades e possam exercer plenamente seus direitos.




CAMPANHA 2013: 

Começou, no mês de outubro, a campanha anual de AMIGOS DO TETO, programa de doações, que asseguram a sustentabilidade da organização.


Os voluntários têm como objetivo de conseguir doadores, que ajudem de forma mensal, semestral ou anual com o TETO. A partir de R$ 1,00 diariamente, podendo ser pago por meio de cartão de crédito ou por Boleto Bancário. Com um foco de arrecadar R$ 40.000,00 por mês até o final de 2013. A campanha é para mostrar que o TETO só cresce se continuar trabalhando com mais famílias nos lugares precários com a ajuda de pessoas. A ideia é aproximar o público e mostrar que todos podem contribuir por um Brasil mais justo e sem pobreza. A campanha irá trazer uma segurança financeira à organização, para que as ações sejam melhores planejadas e fortalecer o trabalho em sincronia com as comunidades de forma mais sustentável.


De acordo com Amory Gonzalez, diretor executivo do TETO Brasil, a intenção é que esse e que todos façam parte das ações: Acreditamos que o desafio da superação da extrema pobreza ainda é gigante e para conquistá-lo precisamos de mais e mais pessoas que acreditem e estejam contagiados em nossa causa e estejam dispostos a nos apoiar financeiramente, de forma mensal, para continuar crescendo e nos fortalecendo como instituição. Sabemos que juntos, famílias e voluntários podemos conseguir um mundo  onde a pobreza seja parte dos livros de história.


QUER AJUDAR A ONG? 

SEJA UM AMIGO DO TETO
Ajude o TETO a continuar o trabalho de superação da extrema pobreza! www.teto.org.br/amigos

QUER SER VOLUNTÁRIO:



ONDE A TETO ESTÁ PELO MUNDO: 
Fonte: Ônibus Legal
Por Thamires Lopes

Rio de Janeiro, um calor bem típico, bem carioca, uns 40 graus batendo no termômetro de rua. Meu destino? Realengo e para lá apenas uma linha de ônibus, um coletivo, que quando ele aponta, até onde minha visão alcança, eu já rezo para que eu consiga ver uma “fresta”. Um raio de luz, a alegria se instala quando vejo o fundo do ônibus, mas, na maioria das vezes, não vejo nada, só pessoas amontoadas tentando um espaço praticamente para sobreviver. Enfim o 803 – esse é o número do transporte tão repleto de calor humano – se aproxima e vejo um ônibus com cara de mau, que não faz questão que eu comece bem o meu dia, entro nele e começa a luta para conseguir meu lugar ao sol, ou, melhor, lugar onde eu possa me segurar e assegurar.

 
Pessoas sofridas como eu, se esbarram quando chegam ao destino, é praticamente uma corrida para a liberdade, antes que o portal se feche. 


Depois de longos 30 minutos ali, em pé sem nenhum lugarzinho para que eu possa sentar, fechar os olhos e relaxar, eu chego ao destino. Comemoro minha libertação e passagem pelo tal portal, sinto a liberdade e o “desaperto”, mas só até o meu caminho de volta.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Fonte: Google
Por Fernanda Loureiro

Não é de hoje que vejo o quanto a falta de educação de motoristas aumenta cada dia mais. Praticamente não existe mais calçadas livres para a circulação de pedestres em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Em um trajeto, de no máximo dez minutos, que faço todos os dias para chegar ao ponto de ônibus para ir para a faculdade, eu perco as contas de quantos carros vejo estacionados nas calçadas. E isso não se limita a um certo horário do dia, e sim, o dia todo.

Certo dia, estava indo para a casa de uma amiga e estava me aproximando de uma concessionária  de motos, que colocou algumas em exposição para venda, na calçada em frente do próprio estabelecimento,  e não satisfeitos, colocaram também um balão de gás enorme tornando o local intransitável. Tentei bolar um plano para conseguir passar, mas quando cheguei perto, percebi que tinha que desviar das motos e entrar na loja para poder passar. E foi o que fiz, passei pelo labirinto de motos e ainda recebi um: “Posso ajudar ?”, de um vendedor.

Jogada de marketing para entrar na loja ou apenas cara de pau e falta de educação da loja mesmo ?


Bom, o que importa é que isso tem que acabar, eu e muitas outras pessoas ainda não viramos um carro e precisamos da calçada para chegar aos lugares.

Fonte: (Imagem do Google)
Por Clycia Macedo
O mercado de trabalho esta cada vez mais exigente, o cidadão tem que no mínimo ter cursado o 2°grau, se possível estar cursando o nível superior, ter uma pós-graduação, falar pelo menos uma língua (Inglês ou Espanhol) e estar sempre se atualizando na sua área. E mesmo assim ainda há em média 65% de chance de continuar desempregado, isso ocorre por causa da competitividade entre profissionais.
Cordeiro RJ
Se isso já ocorre com pessoas sem nenhum tipo de deficiência, imagine com pessoas que possuem algum tipo de incapacidade física. Entre 10 pessoas com deficiência, apenas um consegue emprego. Isso acontece porque o empregador acredita que sua incapacidade influenciara seu trabalho e sua produtividade. Mas ao contrário disso, é comprovado que pessoas com dificuldade não são sinônimo de limitação e sim de superação.
Muitas empresas só contratam pessoas com deficiência pela obrigatoriedade da lei. Em um país de estrutura econômica instável como o Brasil, com um quadro alarmante de desemprego, além disso, a falta de informações sobre a deficiência, aliada à possível crença de que seu portador não irá corresponder às necessidades impostas pela produtividade, pode acabar gerando antagonismos quanto à absorção dessa mão-de-obra pelas empresas.
Esse problema também é agravante para ex-detentos, que depois de terem cumprido sua pena, ainda são julgados pelos crimes cometidos, muitas vezes hediondos. Isso acontece por que muitas empresas ainda possuem receio, mesmo por eles já terem pago suas dívidas perante a lei. Mas assim como a deficiência, esse quadro pretende ser mudado a partir da Lei Estadual 6.346, que consiste em reservar 5% das vagas de emprego em empresas prestadoras de serviço ao governo fluminense, para pessoas do sistema penitenciário do estado ingressar na sociedade.
O que minimiza a situação de ambos os casos, é que ainda há empresas que abrem espaços à pessoa com deficiência e a ex-presidiários, para conscientizar a sociedade que apesar do que sofreram, eles possuem condições de exercer um trabalho digno como qualquer outro cidadão. Uma dessas empresas que disponibiliza vagas para penitenciários que ainda cumprem sua pena, é a Tem Quem Queira, que reutiliza material reciclável para produzir bolsas, carteiras, cestas, avental, entre outras coisas. As horas trabalhadas são contadas para a remissão das penas, além de salário, carteira assinada e demais direitos trabalhistas. E no site do Indeed, você pode encontrar vagas, desde assistente comercial até arquivista.
Um pouco da realidade de pessoas com problemas auditivos
 "Sim, dificuldade claro, mas eu sempre fui fiel ao emprego para conseguir um futuro melhor na minha vida. Crescer e ser sempre inteligente para ter um futuro próspero. Há trabalho e empresas muito boas, mas com baixo salário, já para ouvinte é mais rápido e mais valorizado. Cada deficiência é especial, eu queria fazer e trabalhar igual a todo mundo. A surdez não é mais um grande empecilho, mas eu já percebi que no meu trabalho e empresa, que os deficientes tem sim salário muito pouco e já de pessoas ouvintes o salário é mais alto, impossível competir com ouvinte", declarou a coordenadora escolar Shirlei Barros, de 27 anos.
"Consegui emprego com muito esforço. Oportunidades para pessoas especiais são muito difíceis, vai demorar, mas acho que tem vagas para todos, só que é muito concorrido", contou o atendente Marcio Guimaraes, de 38 anos.
Por Alesi Gradici (Comunicação consiste em Jornalismo e Publicidade)

Por Tábata Igrejas

A Universidade oferece há 17 anos o curso de graduação em comunicação social.

A Universidade Castelo Branco tem seu campus sede em Realengo, na Avenida Santa Cruz e foi a primeira universidade da Zona Oeste. O curso de comunicação social possui 17 anos. Em 2011, os cursos foram divididos, abandonando a nomenclatura “comunicação social”, que não é mais utilizada por orientação do MEC. Hoje são reconhecidos como cursos independentes: jornalismo e publicidade.

A coordenadora e professora Rosangela Rocha, que trabalha há quatorze anos na instituição, afirma que muita coisa mudou durante esses anos. Por exemplo, quando surgiu o curso, não existia o ICOM (Instituto de Comunicação e Marketing) eram apenas laboratórios e os setores da empresa eram separados. “Eram departamentos isolados que não tinham uma estratégia de marketing, de relacionamento como tem hoje, que tudo faz parte do ICOM”, afirma a coordenadora do curso de publicidade.

A coordenação do Malafaia foi a responsável por montar o ICOM junto com a professora Patrícia que teve uma passagem rápida, de apenas um semestre como coordenadora. Com a saída dela, a professora Luciana Julião assumiu a coordenação de comunicação e a professora Alice Selles ficou como coordenadora adjunta por causa da área de publicidade. As professoras ficaram cinco anos trabalhando na coordenação.

Os laboratórios foram melhorando e renovando o equipamento, juntaram-se todos os setores que são de marketing e comunicação da instituição em um Instituto de Comunicação e Marketing. O laboratório de fotografia está vinculado ao ICOM e ele é utilizado para fazer fotografias para manuais, materiais da instituição, eventos e para as áreas de fotopublicidade e fotojornalismo. Não só ele, mas os demais laboratórios servem para atender a instituição e os cursos de publicidade e jornalismo. Além do crescimento do curso de modo geral, houve uma mudança em termos de currículo por leis estabelecidas pelo MEC.

“A gente estudava mais a parte tradicional do jornalismo. De uns dois anos pra cá, começou a investir mais nessa parte de mídias em relação a facebook e twitter. O curso está mais voltado para essa área.”, disse Carine Maciel, estudante de jornalismo e estagiária de mídias sociais no ICOM. Carine estuda na Castelo desde 2010 e trabalha no ICOM há quatro meses. A estudante, a princípio, pensava em fazer cinema e ficava na dúvida, mas optou pelo jornalismo: “(...) quando entrei na faculdade de jornalismo eu comecei a me interessar por jornalismo também, aquela parte de redação e tal. Aí eu comecei a gostar e agora não quero mais largar de jeito nenhum.”


sábado, 30 de novembro de 2013

Fonte: Divulgação
Por Fernanda Estrela

A história é narrada por Hazel Grace, uma garota de 16 anos que tem câncer e sabe conviver com isso. Seus pulmões vivem cheios d’água e ela tem que estar sempre carregando um cilindro de oxigênio pra onde vai (O Felipe, ela diz que tem cara de Felipe, rs). A mãe de Hazel a obriga a ir a um Grupo de Apoio para pessoas com câncer e ela detesta, mas lá tem uma relação divertida com Isaac, um garoto com câncer ocular e que também não curte nada os encontros. Mas em uma das reuniões, Isaac leva Augustus Waters para ver se curte o grupo. E bom, a partir daí ele e Hazel começam a ficar amigos daí é a hora que você pensa “Rá romance”. Sim. Mas é diferente de tudo que já li, mesmo.

Bom, eu, meu irmão e o câncer temos uma relação curiosa. A doença é tão ingrata que virou piada pra gente! Mas não me leve a mal, sei que é triste... Só vi nela uma forma de “rir pra não chorar”. Bom, por que falei isso... Augustus e Hazel tem essa relação assim, eles têm câncer e mesmo assim tiram sarro das pessoas das reuniões e até mesmo das dificuldades que eles mesmos têm por conta da doença e isso me conquistou de uma forma sem igual.

Hazel é apaixonada por um livro, uma Aflição Imperial, que “não tem final”, ela faz Augustus ler o livro e ele acaba ficando obcecado pela descoberta desse final também, e juntos os dois começam uma busca pelo autor, pelo final, enfim. E nesse meio tempo, sim, eles se apaixonam e é a coisa mais doce que já vi na vida. Não é meloso, é doce, é apaixonante, te faz suspirar e sorrir. Me fez chorar no ônibus e não, isso nunca tinha acontecido.

Eu queria contar pra vocês cada coisa desse livro, cada pedacinho aqui me parece muito importante, parece que está sempre faltando algo, mas assim são as resenhas dos livros que amamos, né? ACEDE me deixou sem ar (Okay Hazel, juro que não farei mais essa piada), sorrindo e depois querendo tirar meu coração fora, não estou exagerando.

Eu não estava preparada para o livro acabar e antes que ache que ele termina como o livro que a Hazel gosta, sem fim, não, ele tem fim, mas eu não me preparei psicologicamente para ele, nem um pouquinho. Na verdade fiquei muito mal quando acabou, por simplesmente não ter mais ele pra ler. Eu recomendo para todos, todos, todos. Não importa se não gosta do tipo, leia, acredite, John Green vai te fazer gostar!!!


Okay.
Fonte: Divulgação
Por Luana Souza

Poderia sem mais uma comum manhã de sexta-feira, ir à faculdade e de lá para o estágio, mas algo parecia diferente. As horas passavam e não havia notícias, o coração apertava e a angústia crescia. Nem aparecer no Skype, que era de costume, ela apareceu naquele dia.
Em prantos familiares se uniram, distribuíram cartazes pelo bairro e mensagens via internet. Pediam qualquer tipo de informação,  algum tipo que trouxesse paz de volta. Rezavam para todos os santos e pediam para que o pior não tivesse acontecido, mas os esforços pareciam ser inúteis.
“Ela nunca se atrasou no emprego. Estranhamos quando ligaram falando que ela não tinha chegado ao estágio”, comentou a vizinha, Ana Lúcia Assis.
A primeira notícia veio de uma mulher, que ligou para um dos telefones divulgados nos cartazes e informou que viu um corpo no mar. A informante disse ainda ter visto um casal brigando próximo ao local. O coração sangrava, uma pobre mãe não poderia acreditar no fato que era retratado no telefone, mas infelizmente era verdade.
Por mais de 24h desaparecida, Pâmela Belarmino, de 19 anos, foi encontrada morta na manhã de sábado na Praia da Ribeira, Ilha do Governador. Seu corpo apresentava marcas de estrangulamento e um dedo do pé quebrado.
Testemunhas contaram ter visto a menina pela última vez na companhia de um homem de 44 anos, que cursava o sexto período do curso de Administração, junto com ela.
Márcia Belarmino não queria acreditar que sua única filha fora assassinada de forma tão drástica e, pior, pelo próprio colega de faculdade, que assumiu o crime depois do seu sepultamento. Ele admitiu ter a matado por sentir forte atração pela jovem e a mesma não querer envolvimento.
A jovem não tinha namorado ou ninguém que aparentemente pudesse querer seu mal. “Ela não bebia e saía sempre com a mãe”, lamentou Ana Lúcia. “Nós queremos justiça”, disse. A família afirma ter pedido as imagens das câmeras da faculdade e que teria sido negado.
Fonte: Clycia Macedo
Por Clycia Macedo

Não é de hoje que assaltos frequentes acontecem nas proximidades da Universidade Castelo Branco, cuja  razão pode ser  a proximidade com a comunidade Vila Vintém. Com sua sede localizada em Realengo, a universidade enfrenta grandes problemas com relação à segurança, principalmente no turno da noite.

A implantação de Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) em outras comunidades causou migração do tráfico para a Zona Oeste, aumentando assim o número de assaltos, furtos e outros crimes. É constante a reclamação dos moradores. “Aqui tem tiroteio quase todo dia, depois das dez da noite evitamos sair de casa. Tá todo mundo com medo na região.”, diz a moradora que preferiu não se identificar.

Fonte: Clycia Macedo
Funcionários da universidade relatam que são muito comuns assaltos aos estudantes. “Do outro lado da rua tem uma boca de fumo e um ponto de prostituição. Troca de tiro dá pra ouvir sempre, assaltos são constantes, eles escolhem meninas sozinhas, quase sempre.  Já faz tempo que a UPP está para ser implantada, mas até o momento ficou só na promessa.” , contou um funcionário que também preferiu não se identificar.

A situação é preocupante. Assim que anoitece, as ruas no entorno da universidade ficam escuras e desertas. É possível observar usuários de crack rondando e fica mais evidente o ponto de prostituição do outro lado da rua Francisco Real. Quem frequenta o bairro à noite conhece bem esse cenário. Estudantes relatam o medo ao sair da universidade. “Já fui assaltada duas vezes no ponto de ônibus que fica quase na entrada da comunidade, já perdi a conta de quantas vezes vi alguém ser assaltado. Agora espero o ônibus no posto de gasolina perto do ponto.”, relata uma estudante.


Os moradores pedem medidas simples. “Precisamos de uma cabine de policia instalada aqui, a polícia só passa e não fica. A iluminação também precisa melhorar, ruas escuras facilitam a ação de criminosos.”, finaliza um morador que não quis se identificar.