Fonte: Divulgação |
Poderia
sem mais uma comum manhã de sexta-feira, ir à faculdade e de lá para o estágio,
mas algo parecia diferente. As horas passavam e não havia notícias, o coração
apertava e a angústia crescia. Nem aparecer no Skype, que era de costume, ela
apareceu naquele dia.
Em
prantos familiares se uniram, distribuíram cartazes pelo bairro e mensagens via
internet. Pediam qualquer tipo de informação,
algum tipo que trouxesse paz de volta. Rezavam para todos os santos e
pediam para que o pior não tivesse acontecido, mas os esforços pareciam ser
inúteis.
“Ela
nunca se atrasou no emprego. Estranhamos quando ligaram falando que ela não
tinha chegado ao estágio”, comentou a vizinha, Ana Lúcia Assis.
A
primeira notícia veio de uma mulher, que ligou para um dos telefones divulgados
nos cartazes e informou que viu um corpo no mar. A informante disse ainda ter
visto um casal brigando próximo ao local. O coração sangrava, uma pobre mãe não
poderia acreditar no fato que era retratado no telefone, mas infelizmente era
verdade.
Por
mais de 24h desaparecida, Pâmela Belarmino, de 19 anos, foi encontrada morta na
manhã de sábado na Praia da Ribeira, Ilha do Governador. Seu corpo apresentava
marcas de estrangulamento e um dedo do pé quebrado.
Testemunhas
contaram ter visto a menina pela última vez na companhia de um homem de 44
anos, que cursava o sexto período do curso de Administração, junto com ela.
Márcia
Belarmino não queria acreditar que sua única filha fora assassinada de forma
tão drástica e, pior, pelo próprio colega de faculdade, que assumiu o crime
depois do seu sepultamento. Ele admitiu ter a matado por sentir forte atração
pela jovem e a mesma não querer envolvimento.
A
jovem não tinha namorado ou ninguém que aparentemente pudesse querer seu mal.
“Ela não bebia e saía sempre com a mãe”, lamentou Ana Lúcia. “Nós queremos
justiça”, disse. A família afirma ter pedido as imagens das câmeras da
faculdade e que teria sido negado.
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