sábado, 30 de novembro de 2013

Fonte: Divulgação
Por Fernanda Estrela

A história é narrada por Hazel Grace, uma garota de 16 anos que tem câncer e sabe conviver com isso. Seus pulmões vivem cheios d’água e ela tem que estar sempre carregando um cilindro de oxigênio pra onde vai (O Felipe, ela diz que tem cara de Felipe, rs). A mãe de Hazel a obriga a ir a um Grupo de Apoio para pessoas com câncer e ela detesta, mas lá tem uma relação divertida com Isaac, um garoto com câncer ocular e que também não curte nada os encontros. Mas em uma das reuniões, Isaac leva Augustus Waters para ver se curte o grupo. E bom, a partir daí ele e Hazel começam a ficar amigos daí é a hora que você pensa “Rá romance”. Sim. Mas é diferente de tudo que já li, mesmo.

Bom, eu, meu irmão e o câncer temos uma relação curiosa. A doença é tão ingrata que virou piada pra gente! Mas não me leve a mal, sei que é triste... Só vi nela uma forma de “rir pra não chorar”. Bom, por que falei isso... Augustus e Hazel tem essa relação assim, eles têm câncer e mesmo assim tiram sarro das pessoas das reuniões e até mesmo das dificuldades que eles mesmos têm por conta da doença e isso me conquistou de uma forma sem igual.

Hazel é apaixonada por um livro, uma Aflição Imperial, que “não tem final”, ela faz Augustus ler o livro e ele acaba ficando obcecado pela descoberta desse final também, e juntos os dois começam uma busca pelo autor, pelo final, enfim. E nesse meio tempo, sim, eles se apaixonam e é a coisa mais doce que já vi na vida. Não é meloso, é doce, é apaixonante, te faz suspirar e sorrir. Me fez chorar no ônibus e não, isso nunca tinha acontecido.

Eu queria contar pra vocês cada coisa desse livro, cada pedacinho aqui me parece muito importante, parece que está sempre faltando algo, mas assim são as resenhas dos livros que amamos, né? ACEDE me deixou sem ar (Okay Hazel, juro que não farei mais essa piada), sorrindo e depois querendo tirar meu coração fora, não estou exagerando.

Eu não estava preparada para o livro acabar e antes que ache que ele termina como o livro que a Hazel gosta, sem fim, não, ele tem fim, mas eu não me preparei psicologicamente para ele, nem um pouquinho. Na verdade fiquei muito mal quando acabou, por simplesmente não ter mais ele pra ler. Eu recomendo para todos, todos, todos. Não importa se não gosta do tipo, leia, acredite, John Green vai te fazer gostar!!!


Okay.
Fonte: Divulgação
Por Luana Souza

Poderia sem mais uma comum manhã de sexta-feira, ir à faculdade e de lá para o estágio, mas algo parecia diferente. As horas passavam e não havia notícias, o coração apertava e a angústia crescia. Nem aparecer no Skype, que era de costume, ela apareceu naquele dia.
Em prantos familiares se uniram, distribuíram cartazes pelo bairro e mensagens via internet. Pediam qualquer tipo de informação,  algum tipo que trouxesse paz de volta. Rezavam para todos os santos e pediam para que o pior não tivesse acontecido, mas os esforços pareciam ser inúteis.
“Ela nunca se atrasou no emprego. Estranhamos quando ligaram falando que ela não tinha chegado ao estágio”, comentou a vizinha, Ana Lúcia Assis.
A primeira notícia veio de uma mulher, que ligou para um dos telefones divulgados nos cartazes e informou que viu um corpo no mar. A informante disse ainda ter visto um casal brigando próximo ao local. O coração sangrava, uma pobre mãe não poderia acreditar no fato que era retratado no telefone, mas infelizmente era verdade.
Por mais de 24h desaparecida, Pâmela Belarmino, de 19 anos, foi encontrada morta na manhã de sábado na Praia da Ribeira, Ilha do Governador. Seu corpo apresentava marcas de estrangulamento e um dedo do pé quebrado.
Testemunhas contaram ter visto a menina pela última vez na companhia de um homem de 44 anos, que cursava o sexto período do curso de Administração, junto com ela.
Márcia Belarmino não queria acreditar que sua única filha fora assassinada de forma tão drástica e, pior, pelo próprio colega de faculdade, que assumiu o crime depois do seu sepultamento. Ele admitiu ter a matado por sentir forte atração pela jovem e a mesma não querer envolvimento.
A jovem não tinha namorado ou ninguém que aparentemente pudesse querer seu mal. “Ela não bebia e saía sempre com a mãe”, lamentou Ana Lúcia. “Nós queremos justiça”, disse. A família afirma ter pedido as imagens das câmeras da faculdade e que teria sido negado.
Fonte: Clycia Macedo
Por Clycia Macedo

Não é de hoje que assaltos frequentes acontecem nas proximidades da Universidade Castelo Branco, cuja  razão pode ser  a proximidade com a comunidade Vila Vintém. Com sua sede localizada em Realengo, a universidade enfrenta grandes problemas com relação à segurança, principalmente no turno da noite.

A implantação de Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) em outras comunidades causou migração do tráfico para a Zona Oeste, aumentando assim o número de assaltos, furtos e outros crimes. É constante a reclamação dos moradores. “Aqui tem tiroteio quase todo dia, depois das dez da noite evitamos sair de casa. Tá todo mundo com medo na região.”, diz a moradora que preferiu não se identificar.

Fonte: Clycia Macedo
Funcionários da universidade relatam que são muito comuns assaltos aos estudantes. “Do outro lado da rua tem uma boca de fumo e um ponto de prostituição. Troca de tiro dá pra ouvir sempre, assaltos são constantes, eles escolhem meninas sozinhas, quase sempre.  Já faz tempo que a UPP está para ser implantada, mas até o momento ficou só na promessa.” , contou um funcionário que também preferiu não se identificar.

A situação é preocupante. Assim que anoitece, as ruas no entorno da universidade ficam escuras e desertas. É possível observar usuários de crack rondando e fica mais evidente o ponto de prostituição do outro lado da rua Francisco Real. Quem frequenta o bairro à noite conhece bem esse cenário. Estudantes relatam o medo ao sair da universidade. “Já fui assaltada duas vezes no ponto de ônibus que fica quase na entrada da comunidade, já perdi a conta de quantas vezes vi alguém ser assaltado. Agora espero o ônibus no posto de gasolina perto do ponto.”, relata uma estudante.


Os moradores pedem medidas simples. “Precisamos de uma cabine de policia instalada aqui, a polícia só passa e não fica. A iluminação também precisa melhorar, ruas escuras facilitam a ação de criminosos.”, finaliza um morador que não quis se identificar.


Por Cristiellen Cristina

Por Cristiellen Cristina

A passarela foi construída no meado de 1994, para acessar o bloco F, o bloco do curso de Educação Física e está em péssimo estado. A passarela liga o bloco F aos demais blocos, é feita de madeira e vem causando medo nos alunos e nas pessoas que transitam para chegar a piscina, campo de futebol, academia e a quadra.

O desgaste das madeiras se deve a exposição ao sol e a chuva, que faz com que a madeira apodreça. Alguns alunos reclamam do mau estado em que se encontra a passarela, que balança quando as pessoas passam e que também tem madeiras quebradas e sem pregos, aumentando o risco das pessoas que passam por ali.


Por Cristiellen Cristina

Conversei com uma das aulas da Universidade Castelo Branco, Raquel Calvário, que tem 21 anos e é estudante de jornalismo, a aluna disse ter medo ao transitar pela passarela, pois balança muito e tem tacos de madeira soltos e também acha que deveria haver manutenção em um menor período de tempo. No dia em que fui até a passarela me deparei com degraus unidos com arames. Um dos funcionários que faz parte da manutenção da universidade, não quis se identificar, estava trocando apenas um dos tacos danificados, os demais continuam no mesmo lugar. Ele afirmou que tem muito tempo que não há manutenção no local.
Fonte: (Imagem do Google)

Por Cristiellen Cristina

João e Maria são reféns do descaso do transporte público e da segurança. É uma falta de respeito com a população, que fica à mercê de bandidos e do mau uso dos transportes. Falta policiamento, faltam mais ônibus e trens circulando por toda cidade.

Cada dia que passa os índices de assalto vem aumentando e como fica o cidadão de bem? Ficam acuados em uma cidade em que os governantes nada fazem para melhorar e mudar essa situação caótica.

O transporte público cada ano vem deixando mais a desejar, os problemas só aumentam ao invés de diminuir. Cada dia mais cheios e sem espaço para poder respirar. Conduções cheias e demoradas, fazendo com que a população use os transportes ilegais.
Mudanças precisam ser feitas, pois a população precisa de resposta e de melhorias. A cidade do Rio de Janeiro ainda tem muito que melhorar. 

João e Maria, na verdade, somos todos nós. E a Bruxa, nada mais, nada menos, do que os governantes. Somos enganados, assim como no conto de fadas, atraídos por “doces” e sendo aprisionados em um mundinho que somos obrigados a acostumar e conviver com esse caos urbano. Podemos sim mudar essa situação, através dos nossos votos, nas urnas. Por um mundo em que a população seja a prioridade.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013



Fonte: (Imagem do Google)

Por Aline Veloso

Naquela noite, tudo foi diferente, ela se deitou com a dor da perda, com a sensação de ter envelhecido mil tempos e vivido mil vidas em uma única rotação da Terra. Lembrou da noite passada e em como estava satisfeita consigo mesma. A noite passada estava há mil noites dali. As almofadas eram as mesmas e as paredes também. Mas algo estava ao contrário hoje. Ela já não se lembra de ter o feito, mas, à tarde, retirou das paredes os enfeites natalinos.

Por algum motivo, ela sabe que esse ano Jesus não nasce em sua casa. Virou-se para o lado da janela e observou a noite. Continuava linda, mas hoje não tem luar, e ela está sem ele. Já não sabe onde procurar, não sabe onde ele está. Telefonou algumas vezes antes de tentar dormir. Discava o mesmo número sempre, tentou mais de mil vezes. Mas ele não atendia. Seu marido, já deitado, berrou com raiva: "Ele já não pode mais lhe atender, Maria" e então, ela desistiu por não querer acordar os netos com os berros do velho.

Deitou um pouco preocupada por não ter conseguido falar com seu filho durante o dia. Fechou seus olhos e adormeceu com lágrimas nos olhos. Ela chorava toda vez que sentia a cabeça pesar. Tenho certeza que não sonhava, mas Maria achava que sim. Ela sonhou com a noite passada. No sonho, era acordada aos tapas por José, colocava os óculos de cabeça para baixo e o roupão ao contrário. "Corra, Jesus está indo para o calvário." "Mas é Natal", ela pensava, ela só sabia pensar que era Natal.

Os dois desceram juntos a viela e lá viram a polícia, viram sua família, conhecidos e um corpo. Um corpo no chão. Assim que o viu, Maria desceu os braços sob o corpo e chorou. Mesmo que todos a puxassem de volta. João dizia para a senhora voltar mas ela nada ouvia, nada sentia. Sentia apenas seu filho nos braços. O filho que banhou e amamentou. Sua dor era não poder reconhecê-lo pelo rosto, o rosto que tanto acariciou e fez sorrir, estava agora destruído.

Uma alma sem rosto vaga sem rumo. Uma alma sem rosto não pertence ao céu, nem ao inferno. Maria acordou assustada, sentou-se devagar na beirada da cama e tentou telefonar mais uma vez. Depois de um sonho como esse, precisava se certificar do seu filho. Minha reza é para que ele ressuscite, assim como fez na Páscoa, para então nascer e que Maria nem precise perceber sua morte.


Por Verônica Guerra

Por Verônica Guerra

Quem nunca sonhou em ir pra Disney, fazer um mochilão pela Europa? Tirar uma foto na Estatua da Liberdade e comer um croissant em Paris, conhecer as praias de Ibiza e se tiver tempo, visitar o Coliseu. Bom, a verdade é com um mundo cheio de lugares maravilhosos,  fica difícil escolher um só lugar. Mas será que ninguém vê as maravilhas que possuímos aqui no nosso Brasil? 


Boa parte das pessoas que conheço, vivem querendo viajar para o exterior, conhecer outros países e outras culturas. Porém, não se deram o luxo de fazer um pequeno tour pela cidade onde moram. Precisamos conhecer melhor onde moramos, nossa própria cultura, antes de explorarmos terras alheiras. Ainda mais no Brasil, um país com tanta diversidade e encantamento. Vamos conhecer um pouco do que temos por aqui:

Rio de Janeiro - RJ

Além de suas famosas praias, o Rio de Janeiro oferece a seus visitantes uma enorme lista de passeios. Tais como: corcovado, pão de açúcar, floresta da Tijuca, Sambódromo da Marques da Sapucaí, Parque Laje e alguns museus, como o de Museu da Arte Moderna do Rio de Janeiro. E o novo passeio que os turistas gostam hoje em dia é o passeio no Morro do Alemão e o da Rocinha. Visando o ecoturismo existem trilhas como a do Morro da Urca e vôos de asa delta. 


Por Verônica Guerra


Foz do Iguaçu - PR

Seu cartão postal são as cataratas que se localizam no Parque das Águas. Com passeios diversos, dentro do parque você pode se deparar com micos e guaxinins. Para aqueles que querem ficar mais próximo da natureza, existe o arvorismo, o rapel e até mesmo o raffitng. E em frente as cataratas, tem o Parque das Aves, com mais de 150 espécies. E para aqueles que desejam conhecer o exterior, podem dar um pulo no Paraguai e na Argentina já que fazem fronteira com Foz.


São Paulo -SP
A grande Metrópole também é ótima para se conhecer. Cercada de museus, tais como: Museu da Língua Portuguesa, Museu de Arte de São Paulo, Museu do Ipiranga entre outros. Para aqueles que gostam de compras não podem perder o Brás ou a 25 de Março. Também tem o famoso Hopi Hari para aqueles que gostam de uma aventura. Sem esquecer da vida noturna agitada de São Paulo, que garante aos baladeiros um ótimo fim de semana.


Bonito - MS
Com a terceira água mais cristalina no mundo, Bonito oferece um dos melhores ecoturismo do Brasil. Com diversas grutas para serem exploradas, o seu cartão postal é a Gruta do Lago Azul. Com a água cristalina, tem um efeito lindo quando o sol toca sua água, dando a ilusão de que a água é azulada. Com direito a rapeis e tirolesas, os passeios de Bonito são cheios de muita fauna e flora. O lugar é cercado de uma beleza natural, com lindas cachoeiras.


Existem milhões de outros lugares a serem conhecidos e explorados pelo Brasil. Lugares belíssimos para passarem as férias ou até mesmo um final de semana, com passeios ainda mais interessantes. Troque um Coliseu por um passeio pelo Pelourinho. Conheça um pouco do nosso belíssimo país!

Fonte: (Imagem do Tumblr)

Por Verônica Guerra

Pra quem não conhece, Doctor Who é um seriado britânico de ficção cientifica. A série que começou nos anos 1963, conta a história de um senhor do tempo. Um alienígena humanoide conhecido como O Doutor (The Doctor) que viaja através do espaço e tempo em sua nave a TARDIS (Tempo e Dimensão Relativas no Espaço) que tem a aparência exterior de uma cabine policial londrina de 1963. O Doutor busca sempre viajar com um acompanhante, levando normalmente um humano com ele em suas aventuras.

Em 1989 a série foi cancelada, ficando fora do ar durante 15 anos. Em 2005 o ator Christopher Eccleston deu vida ao Doutor na sua reestréia na TV. Durante esses cinquenta anos, treze atores deram vida a esse grande personagem da televisão. E em uma pesquisa feita pela TV britânica o Top 10 dos melhores Doutores fica assim:

1° Jon Pertwee (3° Doutor);2° David Tennant (10° Doutor);3° Patrick Troughton (2° Doutor);4° Tom Baker (4° Doutor);5° Peter Davison (5° Doutor);6° William Hartnell (1° Doutor);7° Matt Smith (11° Doutor);8° Sylvester McCoy (7° Doutor);9 ° Christopher Eclesston (9° Doutor);10° Paul McGann (8° Doutor)



Fonte: (Imagem do Tumblr)

No dia 23 de Novembro, um especial foi ao ar na televisão e nos cinemas de todo o mundo, nomeado The Day of the Doctor (O dia do Doutor). O especial teve a participação de David Tennat e Billie Piper, uma das acompanhantes favoritas pelo público. Contou também com John Hurt, Matt Smith e Jenna-Louise Colleman o Doutor atual e sua companheira.

O especial de seus 50 anos, o Doutor é chamado até a Galeria Nacional de Londres onde algumas pinturas foram quebradas pelo lado de dentro e justamente ali uma fenda no espaço se abre e o Doutor entra na mesma parando em 1562, encontrando uma versão mais nova sua. Enquanto isso o Doutor original trava uma batalha com ele mesmo e com a ajuda do Bad Wolf aka Rosie Tyler, ele procura resolver o seu dilema e acabar ou não com a guerra entre os Senhores do Tempo e os Daleks.

Apesar de não ter tido David Tennant e Billie Piper contracenando juntos, o especial do seriado agradou boa parte dos fãs, afinal, tocaram em um ponto que vem assombrando o Doutor desde a primeira temporada em 1989, o fato dele ter destruído seu próprio planeta, Gallifrey. Suas outras formas não se lembrarão do que aconteceu nesse dia 23 de novembro de 2013, mas nós os fãs, sempre lembraremos.


Fonte: (Imagem do Google)


Por Luana Souza
Cursos de curta duração aprimoram cada vez mais o quadro de profissionais
Cursos e treinamentos de curta duração levam em consideração o intuito de capacitar e qualificar o quadro profissional das empresas, não só pessoas já formadas como universitários. Os cursos, de natureza técnica, têm duração em média de 30 horas, podendo variar dependendo dos módulos. São desenvolvidos com o propósito de oferecer novas habilidades e competências essenciais ao cumprimento de seu papel institucional, o aperfeiçoando dentro da sua determinada área de trabalho, melhorando a qualidade e a eficiência do serviço, visando interagir com a sociedade e promover ações de responsabilidade social.
Os cursos são promovidos segundo dois critérios: primeiro quando a própria empresa se disponibiliza buscar algum departamento que precise de uma necessidade especifica do setor e demanda um curso apropriado, ou quando o próprio contratado se acha defasado em relação ao mercado de trabalho. Os cursos são abertos para pessoas de diversos lugares e auxiliam novas ideias para abrir novos cursos, através de pesquisas feitas em relação ao que esta acontecendo no cenário atual.
Existem muitos cursos de curta duração e um leque de opções para todos os gostos e necessidades. Um profissional capacitado e preparado para os desafios do mercado sai na frente em busca de um bom emprego. Aqui vai algumas dicas de bons cursos: Fundação Getúlio Vargas (FGV) disponibiliza diversos cursos na área de Administração, Gestão Pública, Direito etc. Outra opção interessante é o IBMEC que oferece cursos de Graduação, Educação Executiva e Mestrado, entre outras opções.

"Eu gosto sempre de saber o que esta acontecendo na atualidade. É sempre bom nos aperfeiçoarmos cada vez mais, o mercado muda constantemente e para isso temos que estar preparados. Os cursos de curta duração estão cada vez mais sendo essenciais para o desenvolvimento do profissional, melhor ainda é quando esses cursos nos possibilitam avaliações no final, os quais testamos o que aprendemos ao decorrer do curso”, declarou Monik Manoel, estudante de Serviço Social.
Fonte: (Imagem do Google)

Por Tábata Igrejas

Andando pela rua, as pessoas nos olhavam de um modo diferente. Provavelmente pensando que éramos estranhas ou loucas. Que roupas são essas? Eu estava junto de uma amiga, ambas com roupas incomuns, porém confortáveis. Era sábado, ela estava vestida de normalista e eu de hippie. Ela com meia preta 5/8 carregando um urso panda de pelúcia e eu com brincos nada discretos que anunciavam minha presença.

Homens e mulheres tinham a mesma reação: surpresa. Fossem olhares indiscretos ou de rabo de olho, não era difícil adivinhar o que se passava na cabeça deles. Não precisa saber ler mentes para notar o preconceito estampado em uma sociedade. Não somos crianças, então por que estamos carregando um bichinho de pelúcia? Por que estamos tão estranhas e andando tranquilamente como se fossemos normais? E aí eu pergunto... O que é ser normal?


Fonte: (Imagem do Google)

A sociedade estereotipada nos julga sem conhecer. E se eu gosto de ursinhos de pelúcia? Sim, eu gosto, mas não sou hippie! Estávamos assim por causa de uma festa à fantasia... Ainda assim, o ursinho não era necessário para nossos trajes.  Então, por que levá-lo? Simples, nós gostamos dele e não ligamos que as pessoas nos julguem por isso. Infelizmente, preconceito todos nós temos, mas continuar com ele sem razão alguma que o comprove, é burrice. Afinal, quem nunca sofreu com a primeira impressão que causou ou condenou sem conhecer? Somos todos hipócritas.


Fonte: (Imagem do Google)


Por Ana Carolina Oliveira

Engarrafamento, calor, transporte lotado, cansaço... Quando tudo parecia não poder piorar, seu colega do lado começa a ouvir “ah lelek, lek, lek...”. O som é tão alto, que a sua distração passa a ser, descobrir quem é o DJ da vez. Consequentemente, todos os passageiros são obrigados a acatar a música. Para não dizer, ruídos sonoros, pois se misturam com as freadas do ônibus, buzinas e discussões no transito.
Você tem que se submeter ao estilo musical do outro, porque simplesmente, o cidadão não usa os fones de ouvido.

No estado da Paraíba, é proibido o uso de aparelhos sonoros em transportes públicos. A lei não admite a utilização dessas mídias em trens, ônibus ou balsas. Aqueles passageiros que desobedecerem à nova ordem pagarão uma multa de R$ 1 mil. Essa instrução vale também para as empresas que consentirem o descumprimento da lei.

Amanda Ribeiro já discutiu no ônibus por causa disso: “O sujeito estava ouvindo funk proibido, ao lado de uma mulher com crianças. A cada pornografia, uma pergunta cabeluda que a mãe não sabia responder e ficava constrangida. Eu comecei a reclamar e aí, como em todo transporte: a falação foi geral. No final, a gente colocou ele pra fora do ônibus”,  conta.
Outro fato que Amanda nos conta são os conflitos musicais dentro de um mesmo ambiente. “De fato, música coletiva não é o meu forte. Até porque às vezes, a gente tem a guerra do celular mais potente. Um coloca o funk, o outro, com raiva, coloca música evangélica e quando você vê, virou feira musical ambulante”, complementa a entrevistada.

O último ponto que podemos inserir nesta reflexão são as pessoas que gritam ao falar no celular. É impressionante como em poucos minutos conseguimos saber tudo da vida daquele indivíduo que fala, ou melhor, berra ao celular. “Às vezes a pessoa fala tão alto em uma ligação, que a gente desce do ônibus com a sensação de ter acabado de ler uma biografia”, comenta Amanda.

Alguns Estados já estão proibidos o uso de tais aparelhos. Entretanto, a discussão não para por aí. Além das leis e das multas, devemos, antes de tudo, ter bom senso e pensar no próximo antes de agir. Talvez o que nos falte é aprender a viver em sociedade. Sejam gritos, músicas ou ruídos sonoros, independente de todos esses fatos, pensemos agora se estamos violando o respeito à individualidade de cada um.
Fonte: (Imagem do Google)

Por Ana Carolina Oliveira

Ah, o amor! Como é lindo e belo... No início. No começo tudo “são flores”, tudo é tão perfeito que parece um sonho. Não enxergamos defeitos, só qualidades. Com essas três primeiras frases provavelmente você já deve estar desistindo de ler este artigo, mas continue e pense no que significa amar para você.

 Quero levá-los hoje a refletir como lidamos com o próximo. O amor só é provado depois de algum tempo de relacionamento. É aí que descobrimos se amamos de verdade, diante dos defeitos, das manias e das diferenças. Amar é isso! Suportar o outro e também sustentar quando necessário.

Para cultivar este amor tão verdadeiro, passamos para o próximo passo: “Não fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que fizessem conosco.” Sim, isso é muito importante, para não dizer, primordial em um relacionamento. O tempo juntos nos faz pensar que somos literalmente um só, esquecendo que a individualidade ainda existe. Somos pessoas diferentes, com histórias e pensamentos distintos.

Cuidar daquilo que falamos ao próximo também é fundamental para conservar o relacionamento. Devemos pensar antes de falar. Justamente pelo fato de sermos seres humanos diferentes. O que pode ser uma banalidade para nós, talvez cause feridas no outro. Uma coisa tão básica, mas muito essencial.


A singeleza das atitudes, um olhar e um sorriso sincero. Dar as mãos, não somente para caminhar na rua, mas na vida, nas dificuldades. Segurar forte! Para livrar das pedras, desviar dos buracos e levar no colo se preciso. Procurar ser alguém melhor para o outro. Quem não quer um amor assim?

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Fonte: Nancy Tripp
Por Diva Flores

Quando morremos acreditamos que o sossego será eterno. Deitado abaixo de alguns palmos da terra, digo alguns, pois ao que parece não é mais sete palmos. Não existe pesquisa, ou matemático que comprove isso. Mas, Dona Maria, que enterrara seu esposo, no cemitério do Caju disse que o coveiro, na ocasião, reclamara que não recebia há três meses, e cavaria apenas três palmos por conta disso.
A Santa Casa de misericórdia do Rio de Janeiro era a responsável pela administração dos 13 cemitérios municipais. O número macabro causa arrepios naqueles que apenas queriam enterrar seus entes queridos, ou malquistos.
O ritual ficou interrompido nos últimos dias por causa da prefeitura que atualmente descansa em Paz, e não repassou a verba para às Santas Casas enterrarem os seus fiéis contribuintes. Sem coveiro para cavar o buraco alheio, todos aguardaram as cenas dos próximos enterros.
Em nota à imprensa, o atual Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse ter passado a administração temporariamente, por 90 dias, ao Jardim da Saudade como medida para evitar que mais famílias deixassem de enterrar seus entes queridos. Saudades não sentirão nenhum desta cidade que “esquece” morbidamente de olhar para a Santa Casa que, caindo aos pedaços, e mesmo assim, sendo referência na área médica, fica sem dinheiro para pagar seus coveiros.
Antes da missa de sétimo dia tudo estará morto e enterrado. As notícias cessarão porque o silêncio é a melhor arma para aqueles que devendo estão, mas pagarão quando puder.

Segue a vida, pois parada fica somente a morte. Debaixo ou em cima, com terra, ou sem, os coveiros dão curso a sociedade religiosa e seguem o ritual de suas profissões. Com dinheiro, ou não, sete palmos, ou três, Maria enterra João, João enterra José, José que não vai mais ao parque toma sorvete na promoção, e vai levando o sol do dia nas costas. Quando triste fica, leva uma rosa à Santa Casa que, ainda, agoniza apesar das manchetes manchadas nos rodapés dos jornais misericordiosos. Aqui jaz mais uma notícia.
Por Sabrina Oliveira

Você ama o Rio? Então não pode perder os passeios organizados pelo grupo da NeghaRio da UERJ. Guiados por Doutorandos e bolsistas de Geografia da UERJ, os estudiosos mostram um pouco sobre o Centro. Os passeios abordam histórias do Rio que marcaram e refletiram na construção do Estado.

Segundo o projeto “Roteiros”, são realizadas caminhadas em pontos turísticos da cidade carioca de dia e à noite. Dentre os bairros estão Glória, Catete e Flamengo, bem como Copacabana e o bairro planejado Vila Aliança, situado na Zona Oeste da cidade, sendo este o único necessitando de um esquema de vans, ainda que no referido bairro proletário o roteiro seja feito a pé.

O passeio é gratuito, e quem se interessar pode se inscrever pelo telefone: (21) 98871-7238 ou no e-mail: roteirosgeorio@uol.com.br.

Mais informação sobre os demais roteiros com toda a programação acesse http://www.roteirosdorio.com/

Fonte: (Armando Paiva/Foto Arena/ Estadão Conteúdo)


Por Eduardo Pego

A discussão em torno da Comissão Parlamentar de Inquérito aberta na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro parece não ter fim. Elaborada para investigar possíveis fraudes nos contratos entre os consórcios de empresas e a prefeitura da cidade em 2010, a CPI tem tudo para se arrastar por vários e vários meses (quiçá, alguns anos).
A começar pela composição da CPI – quatro dos cinco membros da comissão pertencem à base governista, inclusive o presidente Chiquinho Brazão (PMDB).Além de Brazão, Renato Moura (PTC), Jorginho da SOS (PMDB) e Professor Uóston (PMDB) também comandam os trabalhos.

O vereador Eliomar Coelho (PSOL), único oposicionista presente e que propôs a criação da CPI dos Ônibus, está na câmara, mas não participa das sessões por não considerar legítima a composição da comissão. Segundo ele, o princípio da proporcionalidade não está sendo respeitado pelos parlamentares envolvidos.

No último dia 16 de setembro a Justiça suspendeu os trabalhos da CPI em função desse desrespeito ao princípio da proporcionalidade. O recurso foi apresentado pelos vereadores Jefferson Moura (PSOL), Eliomar Coelho (PSOL), Renato Silva (PSOL), Reimont (PT), Paulo Pinheiro (PSOL) e Teresa Bergher (PSDB) e aceito pelo desembargador Agostinho Vieira.
Do jeito que está montado esse jogo, o prefeito Eduardo Paes não terá problemas para defender seus interesses na Câmara. Barata continuará dando as cartas, e a população (sempre ela), continuará sendo vítima do cartel promovido pelos consórcios vencedores.


Espere um momento... Vítima ou cúmplice? Pois, em 2012 a atual administração municipal foi reeleita com 68% dos votos, ainda no primeiro turno. Pois é, meus amigos, de tanto acompanhar os casos de Brasília, o povo acabou gostando do prato... E aí, população carioca, calabresa ou muçarela?

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

(Fonte: Reprodução)

Por Paula Eduardo

Em um ano marcado por inúmeras manifestações populares no país, surge um movimento liderado pelos principais jogadores de futebol com intuito de mudarem o jeito como o esporte preferido do Brasil é administrado
No dia 30 de setembro de 2013, aconteceu a primeira reunião do movimento de jogadores de futebol conhecido como Bom Senso F.C. Um documento assinado pelos 20 jogadores presentes na reunião foi enviado a CBF, é um pedido para um encontro com objetivo de discutir sobre algumas questões, entre elas, o calendário do futebol brasileiro no próximo ano. 
O principal alvo das reclamações dos jogadores é a administração do calendário nacional pela CBF, que vive um momento crucial a poucos meses da eleição que deve ocorrer em março de 2014. O presidente José Maria Marin tentará eleger o vice Marco Polo Del Nero, mas a oposição articulada por Andrés Sanchez, ex diretor da CBF, pretende uma disputa acirrada.

Há quem diga (dirigentes da CBF) que o movimento Bom Senso FC tem fins políticos para desestabilizar e ajudar a eleição da oposição. O "corpo" eleitoral é formado pelas 27 federações e pelos 20 clubes da Série A. A entidade alega que está disposta para diálogos e pede soluções razoáveis para os problemas apontados pelos jogadores no calendário nacional. Mas, adiou parte das reivindicações dos jogadores para 2015. A justificativa para o adiamento foi a realização da Copa do Mundo de 2014, que consumirá 45 dias do calendário, contando o período de preparação.

“ Para 2014 não há nada definido. É covardia se falar em 2014 com a paralisação de 45 dias para a Copa do Mundo. O que ficou decidido é que, em 2015, os clubes farão 30 dias de pré-temporada e os jogadores terão direito a 30 dias de férias. Não haverá futebol em janeiro e os estaduais serão reduzidos para que sejam mais rentáveis e atrativos. É lei. Está definido. Quanto a questão do fair play financeiro, isso depende do governo e dos ministros não perdoarem as nossas dívidas, mas renegociarem o que está pendente.” disse o presidente do AtléticoMG, Alexandre Kalil no fim da reunião.

(Fonte: Imagem do Google)

O que o Bom Senso precisa:
- Calendário do futebol nacional
- Férias dos atletas
- Adequar pré temporada
- Fair Play Financeiro
- Participação nos conselhos técnicos das entidades que regem o futebol

Principais manifestações:
- Na 30ª rodada, os jogadores dos 20 times da Série A deram abraços coletivos antes dos jogos.
- Na 34ª rodada da série A do Campeonato Brasileiro de 2013, os jogadores dos dois times (em nove dos dez jogos) ficaram parados por 30 segundos, com os braços
cruzados, em protesto silencioso.
- Na partida entre São Paulo e Flamengo, válida pela 34ª rodada, o árbitro Alício Pena Júnior ameaçou aplicar cartão amarelo em todos os jogadores caso resolvessem retardar o início de jogo. Foi aí que tiveram a ideia de tocarem a bola de lado, mas parados.

(Fonte: Reprodução)

Estaduais similares a Copa do Mundo

Outra medida defendia pelo Bom Senso, é de que os Campeonatos Estaduais adotem um modelo de disputa igual ao da Copa do Mundo, a partir de 2015. Assim, as competições teriam apenas sete datas no calendário nacional (32 times divididos em oito grupos, classificando-se dois de cada chave às oitavas de final, com jogos de mata-mata até a decisão). Os jogadores querem reduzir para 72 o número de partidas, e para isso precisam da mudança nos Estaduais. O Bom Senso FC cogita apresentar a proposta de calendário diretamente à Rede Globo, que detém os direitos de transmissão do esporte, afim de pressionar a Confederação Brasileira de Futebol. Se a emissora concordar, o movimento entende que a CBF não terá como se opor.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Por Agatha Rios
Por Júlio César Ramos


Mil cento e dezenove. Esse é o número de curtidas da foto mais popular de Agatha Rios no Facebook. Uma menina aparentemente comum, que tira fotos no espelho para colocar nas redes sociais, vai ao salão se embelezar e sai à noite com os amigos. O diferencial da moradora do Moradas do Itanhangá (condomínio localizado em Jacarepaguá) é que, na verdade, ela é um menino.

De olhos verdes e batom vermelho, Felipe (seu verdadeiro nome) conta que se sente uma mulher. Definida como transgênero (pessoas que nascem com um corpo característico de um sexo, mas se sentem, desejam e agem como o sexo oposto), Agatha é super popular em Rio das Pedras, comunidade que fica a cerca de quatro minutos do prédio onde mora. As redes sociais são o reino da celebridade local: ao acessar sua conta, mais de 30 notificações saltam da tela, entre solicitações de amizade, mensagens e curtidas em fotos ou status.

Ela, que vê em sua atitude, seu corpo e seu estilo os motivos da popularidade, nunca imaginou que um dia seria tão feminina. Meio sem jeito para falar sobre a época em que se assumiu homossexual, Agatha diz que foi aos 15 anos de idade. “No comecinho foi difícil, né... Mas a minha família aceitou e, quando eu me dei conta, já me vestia completamente igual a uma mulher. Antes eu já usava uma coisinha ou outra de menina, sabe... Uma sapatilha, um tênis rosa, um relógio mais enfeitado e por aí vai”, conta.

Apesar de carregar a imagem da garota de atitude, pessoalmente Agatha é mais tímida. “Minha vergonha já me fez perder tanta coisa, preciso perder um pouco da timidez”, confessa. No entanto, sua paixão por roupas, maquiagem e calçados acaba captando a atenção de quem estiver a sua volta. Seja na rua, no shopping ou na internet, as pessoas notam seu gosto por moda. “Sou gostosa, mas não sou burra. De que adianta ter um corpo lindo se a cabeça é oca?”, questiona.

Agatha se mostra satisfeita consigo hoje. “Tem garoto que me zoava há três anos atrás e hoje pede para sair comigo!”, diz, entre risos. Polêmica, a jovem de 17 anos não cansa de usar a rede para distribuir indiretas: “Tem muitos que adoram zoar os gays na frente dos amigos, para depois vir correndo atrás da gente. Tem aquelas meninas que discriminam a gente, mas muitas delas não sabem com quem o namorado tá saindo de madrugada!”, desabafa.

Sobre o preconceito, ela diz que já sofreu muito, mas que hoje em dia não se incomoda com isso. “Antes, eu passava na rua e via pessoas falando de mim, mexendo comigo, e ficava ‘pê da vida’. Hoje eu tenho me dou mais valor, sou mais básica e ignoro essa gente ignorante, quem são eles para querer me julgar?”, pondera.

Em uma fase mais calma, ela fala sobre o passado sexualmente agitado: “Já fui muito a favor do sexo sem compromisso, pois ser livre e independente e a melhor coisa, né, mas hoje prefiro namorar. Amo sair e qualquer homem que eu namore precisa aceitar isso!”

Agatha tem orgulho de ser quem é, como é. Ainda mais com as mensagens que recebe. “Muita gente posta no meu ask (site de perguntas, anônimas ou não) ou no face falando que me admira pela minha coragem de me mostrar. Também já me disseram que eu dei coragem para a pessoa ‘sair do armário’ e se jogar!”, revela. Mas a imagem que ela cria na web às vezes é prejudicial. “O povo fala que eu sou metida, só porque eu me visto bem e ando na rua séria, sem ficar rindo. A minha timidez é muito grande... Na maioria das vezes as pessoas falam comigo, e eu nem lembro quem elas são, aí dizem que me conhecem do Facebook, elogiam as fotos, sempre tem alguém...”, explica.

Com seu sucesso virtual ligado diretamente a sua aparência, seu corpo é de extrema importância. “Não malho, mas pretendo malhar muito. Adoro dançar. Acho que é o que ajuda mais. Nunca tomei hormônio feminino, porque dizem que pode causar câncer. Quero colocar silicone quando for maior de idade... Mas nada muito exagerado, e tudo com calma, para não sair nada errado”, fala a adolescente vaidosa.

A relação com a família foi muito importante para ela. “Minha mãe, Andreia, é a minha base de força! Ela me defende de tudo e de todos! Meu padrasto é um amor, me aceita numa boa, me ajuda financeiramente e me trata bem. Ainda tem a minha avó, que é alguém que jamais deixarei de amar... Não tenho nada a reclamar da minha família!”, conclui.

Com a internet como aliada, a mudança para Del Castilho, que deve acontecer dentro de alguns meses, não assusta a moça, que poderá manter contato com seus amigos. Contudo, ela prevê que sentirá muita falta da vida em Jacarepaguá, com todas as suas noitadas.

Agatha Rios nada mais é que um retrato de jovens homossexuais que tem coragem suficiente para dar a cara à tapa. Apoiada na família e nos amigos, conseguiu o que muitos querem ter, mas não alcançam: o sucesso, a plenitude e o bem-estar consigo mesma.