terça-feira, 26 de novembro de 2013

Fonte: (Armando Paiva/Foto Arena/ Estadão Conteúdo)


Por Eduardo Pego

A discussão em torno da Comissão Parlamentar de Inquérito aberta na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro parece não ter fim. Elaborada para investigar possíveis fraudes nos contratos entre os consórcios de empresas e a prefeitura da cidade em 2010, a CPI tem tudo para se arrastar por vários e vários meses (quiçá, alguns anos).
A começar pela composição da CPI – quatro dos cinco membros da comissão pertencem à base governista, inclusive o presidente Chiquinho Brazão (PMDB).Além de Brazão, Renato Moura (PTC), Jorginho da SOS (PMDB) e Professor Uóston (PMDB) também comandam os trabalhos.

O vereador Eliomar Coelho (PSOL), único oposicionista presente e que propôs a criação da CPI dos Ônibus, está na câmara, mas não participa das sessões por não considerar legítima a composição da comissão. Segundo ele, o princípio da proporcionalidade não está sendo respeitado pelos parlamentares envolvidos.

No último dia 16 de setembro a Justiça suspendeu os trabalhos da CPI em função desse desrespeito ao princípio da proporcionalidade. O recurso foi apresentado pelos vereadores Jefferson Moura (PSOL), Eliomar Coelho (PSOL), Renato Silva (PSOL), Reimont (PT), Paulo Pinheiro (PSOL) e Teresa Bergher (PSDB) e aceito pelo desembargador Agostinho Vieira.
Do jeito que está montado esse jogo, o prefeito Eduardo Paes não terá problemas para defender seus interesses na Câmara. Barata continuará dando as cartas, e a população (sempre ela), continuará sendo vítima do cartel promovido pelos consórcios vencedores.


Espere um momento... Vítima ou cúmplice? Pois, em 2012 a atual administração municipal foi reeleita com 68% dos votos, ainda no primeiro turno. Pois é, meus amigos, de tanto acompanhar os casos de Brasília, o povo acabou gostando do prato... E aí, população carioca, calabresa ou muçarela?

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