Fonte: (Imagem do Google)
Por Tábata Igrejas
Andando pela rua, as pessoas nos
olhavam de um modo diferente. Provavelmente pensando que éramos estranhas ou
loucas. Que roupas são essas? Eu estava junto de uma amiga, ambas com roupas
incomuns, porém confortáveis. Era sábado, ela estava vestida de normalista e eu
de hippie. Ela com meia preta 5/8 carregando um urso panda de pelúcia e eu com
brincos nada discretos que anunciavam minha presença.
Homens e mulheres tinham a mesma
reação: surpresa. Fossem olhares indiscretos ou de rabo de olho, não era
difícil adivinhar o que se passava na cabeça deles. Não precisa saber ler
mentes para notar o preconceito estampado em uma sociedade. Não somos crianças,
então por que estamos carregando um bichinho de pelúcia? Por que estamos tão
estranhas e andando tranquilamente como se fossemos normais? E aí eu
pergunto... O que é ser normal?
A sociedade estereotipada nos julga
sem conhecer. E se eu gosto de ursinhos de pelúcia? Sim, eu gosto, mas não sou
hippie! Estávamos assim por causa de uma festa à fantasia... Ainda assim, o
ursinho não era necessário para nossos trajes.
Então, por que levá-lo? Simples, nós gostamos dele e não ligamos que as
pessoas nos julguem por isso. Infelizmente, preconceito todos nós temos, mas
continuar com ele sem razão alguma que o comprove, é
burrice. Afinal, quem nunca sofreu com a primeira impressão que causou ou
condenou sem conhecer? Somos todos hipócritas.
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