sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Fonte: (Imagem do Google)

Por Tábata Igrejas

Andando pela rua, as pessoas nos olhavam de um modo diferente. Provavelmente pensando que éramos estranhas ou loucas. Que roupas são essas? Eu estava junto de uma amiga, ambas com roupas incomuns, porém confortáveis. Era sábado, ela estava vestida de normalista e eu de hippie. Ela com meia preta 5/8 carregando um urso panda de pelúcia e eu com brincos nada discretos que anunciavam minha presença.

Homens e mulheres tinham a mesma reação: surpresa. Fossem olhares indiscretos ou de rabo de olho, não era difícil adivinhar o que se passava na cabeça deles. Não precisa saber ler mentes para notar o preconceito estampado em uma sociedade. Não somos crianças, então por que estamos carregando um bichinho de pelúcia? Por que estamos tão estranhas e andando tranquilamente como se fossemos normais? E aí eu pergunto... O que é ser normal?


Fonte: (Imagem do Google)

A sociedade estereotipada nos julga sem conhecer. E se eu gosto de ursinhos de pelúcia? Sim, eu gosto, mas não sou hippie! Estávamos assim por causa de uma festa à fantasia... Ainda assim, o ursinho não era necessário para nossos trajes.  Então, por que levá-lo? Simples, nós gostamos dele e não ligamos que as pessoas nos julguem por isso. Infelizmente, preconceito todos nós temos, mas continuar com ele sem razão alguma que o comprove, é burrice. Afinal, quem nunca sofreu com a primeira impressão que causou ou condenou sem conhecer? Somos todos hipócritas.


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